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encontrando o equilíbrio

Encontrando o equilíbrio

Os antigos gregos definiram um conjunto de virtudes chave para uma vida bem vivida. Entre elas estavam a temperança, a coragem, a sabedoria e a justiça. Hoje, iríamos adicionar mais algumas como compaixão, caridade e, sobretudo, equilíbrio. Na era moderna vertiginosa e muitas vezes inquietante, encontrar o equilíbrio tornou-se mais importante do que nunca.

Mas, curiosamente, o equilíbrio não é algo que apenas acontece. Precisa ser cultivado, nutrido e, acima de tudo, antecipado. Como diz o velho ditado, Encontrar o equilíbrio é saber de antemão o que fazer. Mas o que significa, exatamente, saber de antemão o que fazer?

Em primeiro lugar, requer serenidade. O mundo pode ser tumultuado e caótico, repleto de distrações que, muitas vezes, nos arrancam do nosso centro. Mas, com serenidade, podemos nos concentrar no que é realmente importante, no que realmente importa. A serenidade nos permite reduzir o ruído, a filtrar as distrações e a manter a calma mesmo no olho do furacão. A serenidade é a chave para ver com clareza o caminho adiante.

Em segundo lugar, requer temperança. A temperança não é apenas sobre a moderação, mas sobre encontrar a medida certa de todas as coisas. Com temperança, podemos apreciar os prazeres da vida, sem nos deixarmos dominar por eles. Podemos desfrutar do nosso trabalho, sem nos tornarmos obcecados por ele. Podemos nos envolver com o mundo, sem nos perdermos nele. A temperança é a chave para evitar os excessos que poderiam nos destabilizar.

Em terceiro lugar, requer compaixão. A compaixão nos permite entender e nos conectar com os outros, mesmo quando eles são diferentes de nós, mesmo quando suas vidas são muito diferentes das nossas. Com a compaixão, podemos ver além das nossas bolhas pessoais e entender os problemas e as alegrias do mundo à nossa volta. A compaixão é a chave para construir pontes, não muros.

E por último, mas não menos importante, requer caridade. A caridade não é apenas sobre dar dinheiro ou bens, mas sobre dar de si mesmo, sobre partilhar do seu tempo, da sua energia, do seu amor. Com a caridade, podemos fazer a diferença na vida dos outros, podemos ajudar a aliviar a dor e a solidão, podemos espalhar um pouco de luz no mundo. A caridade é a chave para uma vida significativa, para uma vida que vale a pena ser vivida.

Então, como encontrar esse equilíbrio? Como saber de antemão o que fazer?

Requer prática. Requer paciência. E, sobretudo, requer atenção. Atenção ao nosso interior, aos nossos pensamentos e sentimentos. Atenção às nossas ações e às suas consequências. Atenção ao mundo à nossa volta, às suas necessidades e aos seus desafios.

Requer também uma certa dose de coragem. Coragem para enfrentar os nossos medos, para enfrentar as nossas inseguranças, para enfrentar as nossas incertezas. Coragem para tomar decisões difíceis, para assumir riscos, para se lançar no desconhecido.

Mas, acima de tudo, requer fé. Fé em nós mesmos, fé nos outros, fé na vida. Fé que, apesar das dificuldades e adversidades, apesar das dúvidas e desafios, apesar das tempestades e turbulências, podemos encontrar o nosso equilíbrio, podemos encontrar a nossa serenidade, podemos encontrar a nossa paz.

Encontrar o equilíbrio é saber de antemão o que fazer. É ter um plano, uma estratégia, uma direção. É conhecer os seus princípios e valores, e viver de acordo com eles. É ser fiel a si mesmo, mesmo quando o mundo parece estar contra você.

A vida pode ser tempestuosa, mas com serenidade, temperança, compaixão e caridade, podemos navegar pelas suas ondas com equilíbrio e graça. Porque, no final, encontrar o equilíbrio não é apenas uma questão de sobrevivência. É uma questão de viver a vida ao máximo, de desfrutar de cada momento, de apreciar cada experiência. É uma questão de ser verdadeiramente humano.

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