A sociologia pode ajudar as pessoas a entender melhor o mundo ao seu redor. Ela pode fornecer insights sobre como as instituições sociais e os relacionamentos funcionam e como eles podem ser alterados.
A sociologia também pode ajudar os indivíduos a compreender suas próprias vidas e experiências em um contexto mais amplo.
As pessoas podem usar a sociologia para pensar criticamente sobre as relações sociais e o impacto que elas têm na vida das pessoas.
A sociologia também pode ajudar as pessoas a entenderem as estruturas sociais e a importância de seu papel na manutenção de uma sociedade.
Mas antes cabe entender que a sociologia é o estudo da sociedade e da interação social humana.
Ele se concentra no nível de grupo da estrutura social, examinando como as sociedades são organizadas e como as pessoas interagem dentro delas.
Os conceitos-chave da sociologia incluem socialização, estratificação social, classe social, desigualdade social e mudança social.
Veja, por exemplo, a aplicação sociológica em finanças. É importante que as seguradoras estimem seu nível de risco financeiro. Isso os ajuda a determinar os prêmios que precisam cobrar e os tipos de cobertura que precisam fornecer. Também os ajuda a avaliar sua estabilidade financeira e identificar possíveis áreas de vulnerabilidade.
Os questionamentos sociológicos ajudaram as seguradoras a entenderem melhor os clientes de vida, que são mais propensos a cometerem suicídio, e isso permitiu que elas desenvolvessem programas focados nesse público para ajudar a prevenir mortes por suicídio.
No âmbito das redes sociais, por seu lado, as empresas desse setor têm de se preocupar com o racismo estrutural na sociedade e outras formas de xenofobia que pipocam na internet.
Existem muitas maneiras de combater o racismo e a xenofobia, mas algumas das ações sociológicas mais eficazes são para promover a diversidade e a inclusão.
Isso pode ser feito de várias maneiras, como por meio de educação, políticas no local de trabalho e representação na mídia.
Ao aumentar a conscientização sobre o problema e encorajar as pessoas a serem mais compreensivas e aceitas pelos outros, podemos lentamente começar a quebrar as barreiras que permitem que o racismo e a xenofobia existam.
Levará tempo e esforço, mas, eventualmente, podemos criar uma sociedade mais inclusiva para todos.
Análise da sociologia nas últimas décadas no mundo
A economia tem utilizado muito da sociologia nas últimas décadas. Embora haja um certo otimismo sobre o capitalismo econômico, muitos empresários e investidores agora entenderam melhor os riscos e as oportunidades de investimento a partir de análises de sociologia.
Essas análises ajudaram as empresas farmacêuticas a entender melhor os problemas de saúde que afetam determinados grupos, o que pode levar a novas vendas para tratamentos específicos.
Um exemplo famoso é quando a sociologia ajudou uma empresa farmacêutica norte-americana a entender que ser incapacitado fisicamente é um problema muito mais grave do que ela anteriormente pensava, o que levou a uma maior procura de um tratamento específico.
Na saúde pública, análise da sociologia é usada para entender e resolver problemas de saúde que afetam grupos específicos da população.
Por exemplo, um programa de bem-estar social no Reino Unido usou análises de sociologia para determinar quais grupos da comunidade eram mais hesitantes em buscar ajuda social, e assim poderiam passar despercebidos e não receber os benefícios oferecidos pelo governo.
Um dos resultados foi uma campanha de informação que focou na comunidade indiana, onde havia uma grande barreira cultural para beneficiários receptivos a informar seus dados pessoais para o governo. A análise mostrou que era viável uma campanha publicitária focada nesta comunidade.
Outro exemplo é a ampliação de vacinas na África.
Análise da sociologia mostrou que, para que as pessoas tomem as vacinas, é preciso que as equipes de saúde conversem com as mães sobre seus filhos.
Se as equipes de saúde conversarem com as mães e não chegarem a uma conclusão, ou se as equipes tiverem aparentemente uma atitude desrespeitosa, as mães estarão mais propensas a recusar as vacinas para seus filhos.
Assim, é fundamental que as equipes de saúde estejam bem preparadas com uma conversação padrão que elas podem ter com as mães e, ao melhor resultado, evitar que as mães coloquem obstáculos para as vacinas.
Outro exemplo muito conhecido é o uso da análise de sociologia em prisioneiros nos Estados Unidos para encontrar o culpado em crimes.
Geralmente é feita uma análise de personalidade a prisioneiros antes de eles entrarem na prisão, e depois quando saem.
As análises mostram variações grandes em personalidade, e esses dados são usados para criar programas que atendam as necessidades de prisioneiros com personalidade parecida com a do criminoso que nunca foi descoberto.
Assim, os programas de ressocialização tendem a funcionar melhor para esses prisioneiros e eles sairão da prisão com menos chance de cometerem novas infrações.
Existem inúmeras aplicações na vida real dessas tecnologias de análise, e elas costumam funcionar melhor quando combinadas.
Além disso, em alguns casos, técnicas mais antigas e clássicas da sociologia podem solucionar problemas muito mais rápido e barato do que qualquer tecnologia atual.
Se você precisar abordar uma comunidade com um projeto de melhoria de vida, ou precisar fazer uma reformulação de políticas públicas, as técnicas básicas de análise de correlação, causalidade e comparação estratificada podem ser usadas para resolver o problema em uma fração do tempo e custo menor em relação a uma outra tecnologia necessária nesse caso.
Outra coisa legal da sociologia é que ela permite que você entenda as pessoas, o que pode ajudar você a criar melhores relacionamentos e viver com mais felicidade no dia a dia.
Há livros sobre o assunto e alguns deles como “Anatomia do Ódio”, “Motivação: As Raízes do Sucesso” e “A Estrutura Social: Uma Perspectiva Geral”, “Como o racismo criou o Brasil” podem ajudar quem deseja entender melhor as pessoas e com isso ter melhores relações e escapar de armadilhas xenofóbicas.
