O carro derrapou e a levou para um culto ao Oculto

Ela ouviu um ruído de carro derrapando e quando olhou pela janela, viu um veículo preto desaparecer em meio à escuridão da noite. O som do impacto ecoou em meus ouvidos, deixando-me intrigada. O que teria acontecido? Quem seria o motorista daquele carro? E por que eles estavam fugindo?

Intrigada com o mistério, decidi investigar o ocorrido por conta própria. Corri para fora de casa, ignorando o frio que cortava minha pele. A estrada estava deserta, exceto pelas marcas de derrapagem deixadas pelo veículo desconhecido. Segui as marcas até uma pequena estrada de terra que levava a um bosque denso.

Adentrei o bosque com cuidado, meus pés afundando na terra úmida. O ambiente estava envolto em uma névoa misteriosa, acrescentando um ar de suspense à minha busca. Avancei em silêncio, consciente de que poderia estar me aproximando de algo perigoso.

De repente, ouvi vozes sussurrantes ao longe. Me aproximei cautelosamente, seguindo o som. E então, me deparei com uma clareira iluminada por uma fogueira. Vultos sombrios dançavam em torno das chamas enquanto sussurravam palavras desconhecidas. Eu estava prestes a descobrir o que estava acontecendo.

Escondida atrás de uma árvore, observei o estranho ritual que se desenrolava diante dos meus olhos. Aquele carro havia sido parte de uma fuga, mas de quem? E para onde estavam indo? Minha mente estava repleta de perguntas sem respostas.

De repente, algo chamou minha atenção. Uma figura surgira do nada, alta e esguia, vestindo um manto negro. Seus olhos brilhavam com uma luz estranha. Era como se ele pudesse ver a minha presença ali, mesmo estando oculta. Senti um arrepio percorrer minha espinha enquanto o homem misterioso se aproximava.

Quem é você? perguntei, lutando para manter a calma.

O homem sorriu, um sorriso de pura maldade e disse: Você não deveria estar aqui. Esta é uma reunião privada.

O que vocês estão fazendo aqui? Quem vocês são? insisti, minha voz trêmula.

O homem ergueu uma mão em direção à fogueira, e as chamas se intensificaram. O calor era insuportável, mas eu não conseguia me afastar. Minhas pernas estavam presas ao chão, como se alguma força oculta me mantivesse ali.

Somos os seguidores do Oculto, disse ele, sua voz ecoando na escuridão. Estamos aqui para realizar um ritual capaz de libertar um poderoso demônio de seu aprisionamento.

Meu coração acelerou diante das palavras do homem. Demônios, rituais ocultos… Eu estava em perigo. Mas antes que eu pudesse reagir, uma figura sombria emergiu das sombras. Era o motorista do carro preto.

Você trouxe uma intrusa, Arthur? perguntou o motorista, olhando para o homem misterioso.

Sim, Robert. Ela nos espionava, respondeu Arthur, o líder do culto.

O que faremos com ela? perguntou Robert, sua voz fria e sem emoção.

Vamos alimentá-la ao demônio. Seu sangue será nosso sacrifício, respondeu Arthur, sua voz ecoando com uma mistura de prazer e loucura.

O horror tomou conta de mim. Eu precisava escapar, mas estava presa, incapaz de me mover. Eu era uma mera espectadora, destinada a ser sacrificada em um ritual demoníaco.

Enquanto o ritual avançava, meu desespero aumentava. Eu lutei contra minhas amarras invisíveis, buscando uma saída. E então, um milagre aconteceu. Um galho quebrou nas proximidades, atraindo a atenção dos cultistas.

Aproveitando a distração, consegui soltar um de meus braços e, com toda a força que me restava, arranhei o outro, libertando-me. Corri pela floresta, ouvindo os gritos de raiva dos cultistas ecoarem atrás de mim.

Minha mente estava em turbilhão enquanto eu corria para longe daquele pesadelo. Eu havia escapado por pouco, mas o que aconteceria a seguir? Os seguidores do Oculto continuariam com seus rituais perversos? Eu precisava denunciá-los, mas sabia que ninguém acreditaria em mim.

Alcancei o carro preto abandonado e dirigi o mais rápido que pude de volta para casa. Olhei para trás, esperando ver os cultistas me perseguindo, mas as ruas estavam vazias. Eu estava sozinha novamente, com apenas minhas memórias assustadoras.

Agora, estou aqui, escrevendo esta história em um lugar seguro. Eu não sei o que aconteceu com os cultistas ou se eles ainda estão lá fora, fazendo seus rituais sombrios. Mas uma coisa é certa: eu jamais esquecerei aquela noite de terror. O mistério do carro preto ainda paira no ar, sem uma solução definitiva. E enquanto o perigo continuar a espreitar nas sombras, minha luta não está terminada.

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