O livro 1984 é fascinante e favorito de muitas épocas

O seu livro favorito é fascinante para você? Talvez seja por conta da emoção ou sentimento que este livro está causando no mundo, ou talvez você seja fascinado porque o curso da história toca alguma corda sensível dentro de você. Ou talvez você goste do fato de que o livro te deixa na linha de chegada – perguntando o que acontece agora? Na verdade, o que torna os seus livros favoritos tão fascinantes é a emoção.

Um livro fascinante é aquele que marca. Por exemplo, o livro 1984, de George Orwell. Parecia um livro qualquer, mas a capa do livro icônico já indicava que ele parecia interessante, com uma lombada diferente.

Ao abri-lo na primeira página, qual não foi a surpresa de descobrir que as frases foram escritas em uma fonte de aparência excêntrica, meio que tirando o conforto da leitura.

Mas por alguma mágica, a atração foi imediata e quando fui ver já estava dentro do livro.

O narrador, Winston, vive em um mundo opressor capturado pelo regime totalitário do Partido. O mundo está cheio de incertezas e medo, e sempre existe a ameaça presente de uma prisão repentina.

Interessante também notar algumas citações do livro de George Orwell 1984:

  • “Ainda era a era dos ricos e dos pobres, embora os ricos tenham mais do que nunca.”
  • “Agora, quem é o dono da Terra?”
  • “A aristocracia era apenas os gangsteres do capitalismo.”
  • “É preciso pertencer à intelectualidade para acreditar em coisas assim.”
  • “A maioria das palavras grandes … mudaram de significado desde mil novecentos e quarenta e oito.”
  • “A realidade objetiva não existe…”
  • “Sabendo que isso era um pesadelo… Eu tentei me acordar.”
  • “Era um dia frio e brilhante de abril, e os relógios marcavam treze.”

No livro 1984, George Orwell imprime uma visão pessimista sobre a sociedade, afirmando que a tecnologia pode ser utilizada para controlar a população, mesmo que a tecnologia aumente a liberdade dos indivíduos.

Em seu livro, Orwell afirma que a década de 1940 estava próxima ao estado policial que sonhava ser. O autor George Orwell afirma que a censura no país era fraca, o governo não tinha controle, as pessoas não estavam sujeitas a uma vigilância completa.

Na realidade, George Orwell é um dos escritores mais disputados na história da língua escrita. 1984 é seu romance de estreia e faz uso vigoroso da linguagem inventiva e cria um mundo futurista onde a tecnologia é usada como forma de lavagem cerebral.

O livro 1984 ainda se mantém como uma alegoria para o regime do século XX. O livro é bem lido até hoje, mas que pode evocar problemas que vêm com a leitura, citando como exemplo o fato de que há cenas que não são cenas explícitas ou que são bem definidas. Isso pode ser problemático porque é difícil entender o que está acontecendo. Muitas das cenas contam fortemente com a suposição de que o leitor vai entender as cenas se forem lidas o suficiente. Isso até uma extensão poderia ser usada para tornar cenas mais claras.

Subtexto do livro 1984

O livro 1984 tem como protagonista Winston Smith, que é um cidadão solitário de uma sociedade totalitária.

O povo de Londres foi subjugado por um rígido regime de bordões, cortina de televisão e a polícia de pensamento.

Winston, no entanto, ainda se atreve a pensar por si mesmo, e como resultado foi marcado como criminoso desde o primeiro dia. Esse asilo mental que o governo criou, como resultado do livro, mostra que enquanto as pessoas estiverem livres para pensar diferente das que estão no poder, então sempre haverá um senso de individualidade, e será sempre um desafio para os que estão no poder.

A história de Winston Smith é uma prova difícil, já que ele passa por uma série de eventos muito pensados pelos governantes para atormentar crivando-o de frustração.

Winston apresenta uma imagem de quem não se dá por vencido fácil, mas tão logo desiste, ele é aniquilado.

O livro 1984 ensina sobre o que não vale a pena perseguir. George Orwell, autor deste livro, foi o primeiro a mostrar o perigo deste tipo de autoritarismo. Tal autoritarismo é caracterizado pelo governo centralizador. Um governo que controla todo o direito de pensar, falar e livremente expressar. Uma tirania em que os mais fortes se impõem sobre os mais fracos.

O livro é uma sólida representação do que seria viver uma vida totalitária. É uma descrição precisa do que pode acontecer à nossa sociedade se não tomarmos as precauções certas.

Ao contrário dos romances distópicos aos quais estamos acostumados, 1984 não está tentando criar um futuro assustador, mas sim provar como ele pode acontecer.

A gratificação instantânea que o narrador, Winston, sente no início do romance é inquietante. Muito em breve, ele se depara com o confronto que quase todos enfrentam neste romance: compromisso ou morte. Winston opta por se comprometer, por uma questão de segurança, mas essa segurança não dura.

Releitura de 1984 no século 21

À primeira vista um paralelo entre a história e a realidade deste século, temos a censura nas redes sociais como forma de controle social.

Os meios de comunicação (imprensa, rádio, TV, privada e pública) e as redes sociais têm uma grande influência na construção social das notícias.

O fato de todas essas formas de comunicação serem censuradas faz com que sejam utilizadas pelos governos como forma de controle social. As redes sociais chegaram apenas algumas décadas atrás. Por meio delas, todo tipo de informação foi transmitida e disseminada.

No livro 1984 há um estado policial que faz lavagem cerebral em sua população para ser obediente e produtiva. Nos dias modernos do século 21, a tecnologia se desenvolveu a um nível em que nossas vidas estão profundamente imersas nos mais recentes dispositivos móveis, smartphones, tablets e uma comunicação mundial através de enormes canais de mídia social. Enormes tentativas de obtenção de conhecimento ocorreram nas últimas décadas. Da telemedicina à conectividade do nosso sistema escolar.

Indo mais além no paralelo ora traçado devemos evitar a ditadura da mediocridade, tornar-se útil e resistir. Não se acomodar ao status quo e fazer grandes esforços para melhorar a qualidade de vida. Há inúmeras formas para se evitar a mediocridade indo buscar a excelência nos pontos necessários, a inovação constante, a estreita troca entre a realidade e a imaginação.

1984 é um livro que, talvez mais do que qualquer outro, formou sensações e sentimentos que hoje definem o que é ser uma sociedade autoritária. Ele é um dos livros que mais afetou o mundo e muitos afirmam que é o livro mais influente do século XX.

Em um tempo onde os limites constrangem o pensamento e as ideologias, 1984 continua sendo uma lição sobre o que pode acontecer em uma sociedade que aceita, sem questionamentos, totalitarismo, apoio e silêncio. Nesse universo virtual que conecta milhões de pessoas, onde qualquer ideia é postada no Facebook e no Twitter, ficou muito mais fácil assustar algumas pessoas, incutir medos velados e ofender outros.

Há também a versão de que o livro 1984, ao contrário do que a maioria das pessoas pensa, é uma resposta à sociedade de Stalin na época de colapso da União Soviética. Com o ditador morto e nenhuma figura de liderança, as diferentes nações e ditaduras comunistas na Europa se fragmentaram em vários pedaços. O colapso do bloco soviético significou o colapso de uma dama de ferro: a União Soviética. Com a queda da União Soviética, o mundo estava à mercê de novas formas de ditaduras e tiranias.

Certo é que matéria para se pensar não falta desde que o livro 1984 foi publicado. Uma obra de ficção científica escrita nos idos do anos de 1940 e que se converteu em livro fascinante que até hoje dá o que falar e pensar para muitos.

 

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