O naturalismo é uma forma de arte que concentra na representação de objetos e cenas da vida real, sem manipulação ou interpretação. Essa forma está ganhando popularidade porque muitas pessoas se sentem atraídas para a verdade e a simplicidade das coisas.
Ele é uma crença de que nada existe além do mundo natural. Essa crença continuou a influenciar as pessoas e o mundo, de maneira que ele levou a um foco crescente no meio ambiente e na compreensão do mundo natural. Também levou a uma maior apreciação pela beleza da natureza. O naturalismo teve um impacto positivo no mundo e na forma como o vemos.
A crença no naturalismo vem da crença de que tudo é material. Tudo surge e existe por uma série de causas materiais. Nada sobe nem desce além dessas causas materiais. Ele também acredita na irredutibilidade da mente. A mente não pode ser reduzida a uma parte do corpo ou a qualquer coisa que exista fora da mente. A mente, segundo o naturalismo, é uma entidade fundamental e irredutível.
Um pensamento naturalista também acredita que a consciência é um produto da matéria. Embora a consciência seja algo difícil de entender porque é um fenômeno básico inexplicável, podemos reprogramar nossa crença na crença naturalista para aceitar que a consciência é um produto da matéria e que não existe fora dela. A consciência pode sobreviver depois da morte? Não podemos dizer, mas podemos aceitar que existe uma morte física.
A crença naturalista também nos diz que a consciência é fundamental e irredutível. Portanto, se a consciência é um produto da matéria, ela é, na verdade, um produto de algo fundamental e irredutível: a matéria. Então, a matéria é fundamental e irredutível. Tudo é material. Nada sobe nem desce além da materialidade. O naturalismo também acredita que as teorias da mente serão alteradas com o avanço da ciência. Portanto, as teorias empíricas da mente atual não podem ser ver como definitivas. Somos forçados a aceitar que elas podem ser completamente erradas.
Características do naturalismo
Ele caracteriza-se pelo retrato fiel e imparcial da realidade. As personagens são caracterizadas pelas suas ações e comportamentos, que são determinados pelas suas condições sociais, económicas e psicológicas.
O naturalismo é uma corrente literária que ajuda a compreender as condições sociais, económicas e psicológicas de uma personagem. Desta forma, o leitor consegue compreender melhor as decisões tomadas por esta personagem e até justificá-las. Por exemplo, no romance O grande Gatsby, a personagem da heroína da adolescência, Daisy, justifica a sua falta de elegância e civilidade com um ressentimento pela forma como foi tratada pelo noivo anterior (Jay Gatsby) e pelos seus próprios problemas pessoais (como a distração crônica com os cabelos e a incapacidade para engordar).
O naturalismo também pode ajudar o leitor a compreender as causas básicas dos problemas sociais e econômicos. Por exemplo, Jack London escreveu sobre a vida de uma prostituta no final do século XIX, o que resulta em que um grupo de mulheres é declarado culpado de crimes de estupefação por um tribunal britânico. Elas, na verdade, estavam vendendo livros cujos títulos foram considerados indecentes pelo tribunal. Uma das mulheres que comercializava estes livros era uma jovem pobre que estava tentando ganhar dinheiro suficiente para poder frequentar a escola. O naturalismo nos dirá que a justiça não é imparcial quando está em jogo uma menina pobre e comum e as suas oportunidades de educação.
Realismo e naturalismo
Na literatura, realismo e naturalismo são dois termos que são frequentemente usados de forma intercambiável. No entanto, existem algumas diferenças importantes entre os dois estilos. O realismo está mais preocupado em documentar a realidade da vida, enquanto o outro adota uma abordagem mais científica e explora o papel da hereditariedade e do ambiente no comportamento humano.
Ambos os estilos geralmente lidam com assuntos sombrios ou deprimentes, mas o naturalismo tem uma visão mais pessimista da natureza humana. Em geral, o realismo está mais interessado nos indivíduos e suas histórias, enquanto o outro olha para a humanidade como um todo.
Sendo então o naturalismo um gênero de literatura que enfatiza a observação e a análise da vida real, isso pode ser visto nas obras de muitos autores naturalistas, como Émile Zola, que usou sua escrita para chamar a atenção para questões sociais. Ele muitas vezes se sobrepõe a outros movimentos literários, como o realismo e o regionalismo.
Entre os autores tidos como naturalistas estão:
- William Golding
- George Orwell
- Ernest Hemingway
- Jack London
- Henry David Thoreau
- John Steinbeck
- Thomas Hardy
- Jack Kerouac
- Aldous Huxley
- James Joyce
Naturalismo no Brasil
O naturalismo literário no Brasil pode ser visto já na década de 1890 com obras como Os Sertões, de Euclides da Cunha. Esta obra, ambientada durante a brutal Guerra canibal de Canudos, narra a vida de soldados e civis durante uma revolta no sertão nordestino. O autor é chamado de “Zola brasileira” pelo seu estilo objetivo e imparcial de contar histórias.
Após Os Sertões, houve uma onda de naturalismo literário no Brasil, com obras como Triste Fim de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto, e Primeiras Estórias, de João Guimarães Rosa.
Embora o naturalismo tenha declinado em importância ao longo do século XX, voltou com força em obras recentes, como a série de TV Narcos, sobre o tráfico de cocaína no Equador e Colômbia, e em romances como A Balada do Futuro , de Vladimir Safatle.
Conclusão
Em resumo, o naturalismo popular nas artes, incluindo a literatura, é uma forma de arte que procura retratar a vida de forma realista e objetiva, usando a ciência e a natureza como inspiração. Muitas vezes, os naturalistas procuram retratar a vida de forma mais crítica do que os artistas tradicionais, pois acreditam que as pessoas devem ser capazes de ver a vida como ela é, em vez de como elas gostariam que fosse.
