Em quantos flashes se pode montar os instantes de uma alma que se desdobra para ver somente a sua própria tradução?
Não se trata de autobiografia, mas de duas breves incursões no tempo da imaginação em que a ficção se faz verdade em dois pequenos movimentos: a história (em dezoito dias) de um homem que está em separação de sua esposa e filho e a história (em dezoito anos) de uma alma que relembra passagens de seus primeiros dezoito anos de vida.
Dezoito, no hebraico, é “Chai”, que significa “vida”. E é exatamente essa vida tão significativa que se remonta aqui em reflexões e memórias.